Em 2018, o povo brasileiro fez uma escolha contundente nas urnas: rejeitou o projeto de poder de esquerda que por anos dominou o país e elegeu Jair Bolsonaro com ampla margem. O recado foi claro, mas a resposta do establishment globalista foi imediata — e disfarçada de "proteção à democracia".
Poucas semanas após a eleição, uma coalizão liderada pelo NDI (National Democratic Institute), braço internacional do Partido Democrata americano, lançou a chamada Design 4 Democracy Coalition. A narrativa era nobre: defender a integridade da informação e combater a desinformação nas redes sociais. Mas por trás do véu do discurso progressista, escondia-se o mesmo aparato de controle informacional que, nos Estados Unidos, já vinha sendo usado para censurar vozes conservadoras e silenciar opositores políticos.
Segundo Mike Benz, ex-integrante do Departamento de Estado dos EUA e atual diretor da Foundation for Freedom Online, essa coalizão foi criada para encobrir ações da CIA e outras agências norte-americanas interessadas em impedir que líderes independentes e nacionalistas, como Bolsonaro, permanecessem no poder. Para Benz, não há coincidência alguma no fato de que a operação tenha começado menos de um mês após a vitória de Bolsonaro. A internet brasileira — especialmente o WhatsApp — foi imediatamente rotulada como uma “ameaça à democracia”, simplesmente por ter sido o principal veículo de mobilização popular da direita.
Pior: o esquema não parou por aí. O Atlantic Council, outro think tank financiado por agências como o Departamento de Estado, a USAID, a NED e com presença de ex-diretores da CIA, firmou parcerias com o TSE brasileiro, oferecendo “cursos” e “consultorias” para identificar e remover conteúdos considerados desinformativos. Traduzindo: entregou-se a uma organização estrangeira o poder de decidir o que os brasileiros poderiam ou não ler, compartilhar e comentar durante o processo eleitoral de 2022.
Essas ações configuram, sim, uma forma sofisticada de ingerência externa, travestida de cooperação democrática. Em vez de tanques nas ruas ou embaixadores pressionando governos, o novo imperialismo global atua nas sombras das big techs, dos fóruns multilaterais e das ONGs politicamente alinhadas. Eles não impõem mais suas vontades com armas, mas com algoritmos, relatórios e políticas de moderação de conteúdo.
O objetivo é claro: não permitir que o povo tenha controle pleno sobre sua soberania informacional. Afinal, se as massas puderem se comunicar livremente, organizar-se e questionar o status quo, o domínio da elite tecnocrática global fica em risco.
A pergunta que fica é simples, mas perturbadora: quem elegeu o Atlantic Council, o NDI ou o DFRLab para dizer o que é verdade no Brasil? Por que um tribunal eleitoral como o TSE deveria ouvir organizações estrangeiras ligadas à inteligência americana e ao Partido Democrata para “garantir” a integridade do nosso processo democrático?
A resposta, infelizmente, revela o que muitos ainda relutam em aceitar: o globalismo não tolera democracias que não se submetem à sua cartilha ideológica. Se o voto não servir aos seus interesses, eles tratarão de desacreditá-lo, desmobilizá-lo ou silenciá-lo.
A suposta “defesa da democracia” tornou-se uma máscara para a mais descarada tentativa de manipulação geopolítica através do controle da informação. O Brasil foi apenas mais um campo de testes.
Se
queremos preservar nossa soberania, precisamos abrir os olhos — e,
principalmente, romper com a
ingenuidade de que ONGs internacionais, financiadas por agências de espionagem
e partidos estrangeiros, estão aqui para nos salvar de nós mesmos.
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