terça-feira, 19 de agosto de 2025

Quando a Ideologia Se Sobrepõe ao Bom Senso: O Brasil Refém de Um Projeto de Poder

A crise que enfrentamos no Brasil vai muito além dos indicadores econômicos, da insegurança nas ruas ou da precariedade dos serviços públicos. Ela é, sobretudo, uma crise de lucidez no comando do Estado. Quando um governo opta por desincentivar o empreendedorismo, aumentar impostos sem critérios, cortar verbas essenciais e manter a população dependente de políticas assistencialistas, estamos diante de um projeto que não visa o desenvolvimento — mas o controle.

O cenário é alarmante. A máquina pública consome recursos de forma descontrolada, enquanto áreas essenciais como saúde, educação e segurança são negligenciadas. O ambiente de negócios se torna cada vez mais hostil, com aumento da carga tributária e entraves burocráticos que penalizam quem deseja produzir e gerar empregos. Empreender no Brasil, hoje, é quase um ato de resistência.

Para piorar, há uma clara afinidade ideológica com regimes opressores, autoritários e ditatoriais ao redor do mundo. Em vez de buscar alianças estratégicas com democracias desenvolvidas, o governo prefere estender a mão a nações onde a liberdade é suprimida e os direitos humanos são ignorados. Não se trata apenas de diplomacia; trata-se de uma escolha de lado — e, nesse caso, o lado errado da história.

E como se não bastasse o isolamento voluntário, o governo se arrisca em devaneios diplomáticos perigosos ao confrontar potências políticas, econômicas e militares, como os Estados Unidos. Essa postura, além de imprudente, compromete relações comerciais, acordos estratégicos e o prestígio internacional do país, expondo ainda mais a fragilidade de nossa posição no cenário global.

No plano interno, o Judiciário — que deveria ser o garantidor do equilíbrio entre os poderes — vem agindo com clara motivação ideológica. Medidas desproporcionais, interpretações seletivas da Constituição e perseguições políticas se tornaram rotina, colocando em xeque a própria democracia e minando a confiança da população nas instituições.

Diante de tudo isso, a adesão cega a um projeto de Esquerda já não parece mais uma simples escolha política legítima. Torna-se, em muitos casos, um estado de negação da realidade, uma obstinação ideológica que ignora os resultados desastrosos de sua aplicação prática. Quando a ideologia se sobrepõe à razão, à ética e ao bem comum, o país paga um preço alto — e o povo, como sempre, é o mais penalizado.

O Brasil precisa urgentemente reencontrar o caminho do equilíbrio, da responsabilidade e da liberdade. Isso exige coragem para enfrentar a verdade, romper com o aparelhamento ideológico e restabelecer o bom senso como fundamento das decisões públicas.

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