A ascensão da Direita ao poder, representada por Jair Messias Bolsonaro, marcou uma ruptura — ainda que inicial e limitada — em um sistema político que, por décadas, se manteve hegemonicamente dominado pela Esquerda. Essa fissura, aparentemente discreta, rapidamente se propagou, ganhando força, forma e autonomia.
A nova visão de país — com valores políticos, econômicos e sociais distintos — despertou consciências adormecidas. Muitos passaram a perceber que havia algo profundamente errado na condução do Brasil e que o país poderia, sim, ser mais do que vinha sendo entregue por sucessivos governos. Esse despertar coletivo representou uma ameaça real à ideologia esquerdista. Afinal, como já dizia Albert Einstein: "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original." O acesso ao conhecimento de um Brasil mais forte, livre e eficiente tornou-se o maior temor dos que sempre lucraram com a estagnação e o controle.
Esse crescimento da mentalidade conservadora e liberal tem sido exponencial, a ponto de já ter escapado ao controle da Esquerda, que demorou a perceber a profundidade da transformação em curso. Hoje, numa tentativa desesperada de conter o que já está em movimento e se expande diariamente, age de forma autoritária, cerceando liberdades, violando direitos fundamentais e atropelando a Constituição e as leis que deveria proteger.
O mais irônico — e ao mesmo tempo revelador — é que muito desse crescimento foi justamente alimentado pela forma escancarada com que a Esquerda tem extrapolado os limites políticos, econômicos, legais e constitucionais. A brutalidade dos métodos empregados, o uso indevido do aparato estatal e judicial, e a tentativa de suprimir uma visão de mundo legítima têm servido como combustível para uma consciência de Direita cada vez mais desperta, resiliente e engajada.
Mesmo diante da força repressiva imprimida contra ela, essa mentalidade não apenas resiste — ela cresce. E cresce porque está alicerçada em algo que não se controla com censura ou intimidação: a verdade percebida, a liberdade desejada e o anseio por um Brasil diferente daquele que a velha política insiste em impor.
Mas a luta não será fácil. Estamos enfrentando décadas de engenharia social, aparelhamento ideológico e manipulação cultural. Trata-se de toda uma estrutura construída cuidadosamente ao longo do tempo, cujo objetivo central sempre foi proteger o sistema e garantir a perpetuação do mecanismo. Romper com isso exigirá mais do que indignação — exigirá coragem, perseverança e um compromisso coletivo com a reconstrução dos pilares da nossa liberdade.
O Brasil
que acordou não voltará a dormir. E essa talvez seja a maior ameaça — não à
democracia — mas àqueles que por décadas se beneficiaram da passividade de uma
população mantida sob um véu ideológico. Hoje, esse véu rasgou-se. E não há
mais como costurá-lo.
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