A história recente nos fornece episódios que não podem ser ignorados. Jair Bolsonaro, Donald Trump e, mais recentemente, Charlie Kirk — nomes inegavelmente vinculados ao campo conservador — foram alvos de atentados contra suas vidas. O ponto em comum? Todos foram atacados por indivíduos que partem de um espectro ideológico diametralmente oposto as vítimas.
A pergunta inevitável é: quem, afinal, são os entes verdadeiramente nocivos à sociedade? Os que defendem suas ideias no campo do debate político ou aqueles que, na falta de argumentos e incapazes de conviver com a diferença, recorrem à violência física para silenciar o adversário?
É notório que o progressismo e o esquerdismo veste-se de salvador da democracia. Seus líderes e militantes proclamam ser guardiões da justiça social, dos direitos humanos e da inclusão. Mas, por trás desse verniz, as práticas revelam outra face: relativização da lei, leniência com o crime, banalização da vida e censura disfarçada de “combate ao discurso de ódio”.
Não é à toa que vemos a esquerda aplaudindo a legalização de drogas, minimizando delitos, tratando criminosos como vítimas e invertendo valores morais a ponto de chamar de virtude o que, na essência, corrói famílias, enfraquece comunidades e destrói a coesão social.
O conservadorismo, ainda que alvo de críticas, sustenta pilares milenares que garantem a civilização: família, responsabilidade individual, mérito, segurança, moralidade, fé e liberdade econômica. Já o progressismo, ao contrário, atua como corrosivo:
·
Enfraquece a lei, transformando o criminoso em
herói social.
·
Ataca a meritocracia, criando uma cultura de
privilégios e mediocridade.
·
Relativiza valores, promovendo hábitos e
comportamentos que, em médio e longo prazo, degradam a saúde moral de uma
nação.
· Impõe censura e violência, cancelando, silenciando ou até eliminando quem ousa discordar.
Se esses não são sintomas de um ente nocivo, o que seriam?
A verdadeira face da nocividade aparece quando o debate de ideias é substituído pela eliminação do adversário. Quando a divergência política deixa o espaço da palavra e entra no campo da faca ou da bala, já não estamos diante de cidadãos que disputam projetos de nação, mas de bárbaros que recusam o pacto mínimo da vida em sociedade.
Importa esclarecer, no entanto, que em se tratando de diálogo e debate, o contraditório deve permanecer no campo das ideias; mas isso não exclui o uso da força em defesa da integridade física e da vida quando o debate é rompido e a violência parte de quem rejeita a palavra. Nesses casos, a legítima defesa não é agressão, mas preservação da ordem. E ainda assim, os mesmos que provocam e atacam costumam se fazer de vítimas, distorcendo os fatos para encobrir o próprio papel de agressores.
E aqui a história é clara: os conservadores citados foram alvos de violência, não autores dela. O progressismo, que tanto se autoproclama defensor da democracia, tem protagonizado episódios que negam a própria democracia que dizem proteger.
A radicalização pode, de fato, nascer em qualquer espectro político. Mas a realidade contemporânea mostra que é no campo progressista, na esquerda, no comunismo que mais frequentemente surgem os ataques contra os fundamentos de uma sociedade civilizada. Sob o pretexto de liberdade, promovem libertinagem; sob a bandeira da justiça social, alimentam privilégios; sob o rótulo de defensores da democracia, praticam censura e violência.
Assim, quem são os entes verdadeiramente nocivos à sociedade? Quantos Charlie Kirk ainda terão de morrer para que o mundo compreenda que este caminho — esta ideologia travestida de virtude — não conduz à democracia, mas sim à aniquilação do ser humano enquanto sociedade civilizada? Até quando se permitirá que, em nome de uma falsa liberdade e de uma justiça social distorcida, se pratique a violência e se destrua tudo aquilo que historicamente sustenta a vida humana?
Certamente os que defendem valores conservadores, ainda que de forma dura ou impopular, não são os responsáveis. Claramente se conclui que o antagonismo vem daqueles que, travestidos de defensores do povo, destroem os pilares da ordem, do mérito e da moralidade — e que, incapazes de vencer no debate, recorrem ao ato mais vil: a eliminação do adversário.
Estes, sim,
representam tudo o que deve ser evitado, denunciado e eliminado de uma
sociedade que deseja permanecer livre, justa e civilizada.
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