Durante décadas, o discurso foi claro: a bandeira vermelha da ditadura proletária sobrepõe-se a qualquer emblema nacional. O comunismo sempre se apresentou como um projeto supranacional, contrário à ideia de soberania e de identidade patriótica. A pátria, para eles, era um obstáculo a ser dissolvido no internacionalismo revolucionário.
No entanto, os tempos mudaram. O crescimento de uma massa popular que desperta para a verdadeira face da Esquerda Comunista, resgatando a essência patriótica de um povo que genuinamente ama sua nação e seus símbolos, forçou uma mudança estratégica. Diante desse avanço, a Esquerda recorreu àquilo que melhor sabe fazer: disfarçar-se.
Inspirados na lógica de “A Arte da Guerra” de Sun Tzu, assumem agora uma máscara de falso patriotismo. Um nacionalismo de ocasião, um amor de fachada pela pátria, um fingido apreço pela bandeira e pelo hino. Tudo cuidadosamente calculado, não para defender o Brasil, mas para não perder espaço político diante da crescente onda conservadora que resgata valores nacionais.
Esse fingimento não engana os mais atentos. A contradição é gritante: os mesmos que por décadas declararam orgulho em dizer “sou comunista com muito orgulho, vermelho é minha cor”, agora ensaiam discursos patrióticos que jamais corresponderam à sua prática.
O que se vê é apenas uma casca. Um verniz nacionalista que não resiste à primeira contradição interna, porque no fundo o objetivo permanece o mesmo: o projeto de poder comunista.
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